A semana terminou cheia de burburinho no Facebook. O presidente da empresa, Mark Zuckerberg, declarou que não vai criar um botão "dislike" (não curti) tão cedo.
Imediatamente à declaração, o perfil de Zuck foi enxovalhado por memes de brasileiros. A maioria acusava o Face de cópia do falecido Orkut.
A proibição do "dislike" reflete o quão reféns estão os internautas. Sem ligarem muito para essa situação, acham-se produtores de conteúdo.
Mas a virtualização mostra que os emissores estão limitados àquilo que os desenvolvedores permitem. Há uma falsa sensação de poder naquilo que é moderado por sistemas robóticos.
Enquanto isso, chineses de Hong Kong protestaram contra a muralha do governo que os separa do mundo ocidental.
Desde 2009, moradores do país oriental não têm acesso universal à internet. O Facebook é um dos sites proibidos pelo governo de Leung Chun-ying.
A revolta dos guarda-chuvas (proteção contra o uso de gás pela polícia) demonstra a insatisfação dos chineses contra o regime autoritário.
Entre o guarda-chuva e dislike, uma certeza e algo em comum: a democracia está longe de se concretizar. Somos cerceados por sistemas e governos. Programados previamente de fábrica.
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