Não tem mais o que inventar. Depois das gerações Baby Boomer, X, Y e Z especialistas copiam moda e criam uma nova modalidade de classificação. É a hora e a vez da chamada geração "Canguru".
Como o próprio nome sugere, cangurus são aqueles que não querem sair da bolsa dos pais. Têm entre 25 e 34 anos de idade, e morar com a família proporciona pulos mais altos na educação.
Segundo pesquisa do Ibge divulgada nesta quarta-feira (17), nos últimos dez anos, os cangurus proliferam. Passaram de 21,2% para 24,6% entre jovens de 25 e 34 anos.
O Instituto não explica o motivo para esse aumento, mas aponta algumas vantagens de morar na bolsa dos pais.
A taxa de ocupação do grupo é alta, 90,7% estão no mercado de trabalho. Eles também lideram o ranking entre as pessoas com maior tempo de escolaridade. Em média, estudam 10,9 anos.
A região Sudeste é a que possui maior número de cangurus na faixa. Ao todo são 26,8%.
Esse número tende a crescer na famílias com maior poder aquisitivo. O Ibge não lista todas as capitais, mas cita Fortaleza como exemplo.
Por lá, famílias com rendimento superior a dois salários mínimos per capta chegam a ter 21,9% de cangurus.
A bolsa se esvazia quando quando a renda familiar cai para meio salário mínimo. Nesse caso, os cangurus de Fortaleza não passam de 9,4%.
Não há nenhum dado sobre a região das Vertentes. Mas por aqui a tendência é que o número de cangurus também seja alto. Fatores culturais, como só sair de casa depois do casório, e os baixos salários seguram os jovens por mais tempo na casa, ou melhor, na bolsa dos pais.
A bolsa se esvazia quando quando a renda familiar cai para meio salário mínimo. Nesse caso, os cangurus de Fortaleza não passam de 9,4%.
Não há nenhum dado sobre a região das Vertentes. Mas por aqui a tendência é que o número de cangurus também seja alto. Fatores culturais, como só sair de casa depois do casório, e os baixos salários seguram os jovens por mais tempo na casa, ou melhor, na bolsa dos pais.
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